domingo, 2 de janeiro de 2011

Dia 11/12/2010 – Sábado / BANZEIRANDO – Uma Jornada Teatral pelos Rios da Amazônia / Diário de bordo e terra


Dia nascendo e notei melhor o pórtico da cidade no final da escadaria, dizia Sejam bem vindos em três idiomas, mostrando que a cidade é ponto de turismo mundial. Aqui as águas são claras, chamadas “de águas pretas” aproveitamos o dia pra lavar as roupas brancas e mais claras. Alguns passaram boa parte do dia pescando no entorno do barco. Como ficamos ancorados na balsa/porto da cidade podemos conferir a quantidade de pessoas e mercadorias que circulam por estas bandas, impressionante!
A tarde foi-se indo e a produção foi para praça montar o equipamento de som para o Léo e o Tancredo às 19h apresentarem seus trabalhos. Antes, o torneio que hoje era masculino já estava rolando a bola por horas, perto do final. Quando o Léo começou o público já estava bom, mas quando o jogo encerrou tivemos o público recorde do Banzeirando, um absurdo de tanta gente empoleirada por toda praça. Seu Afonso Xodó começou elogiando o público que ali estava diante do sorriso do gato de Alice, mostrando a lua minguante resplandecente no céu estrelado de Novo Aripuanã, numa alusão a história de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol. Mas antes do Léo encerrar sua apresentação mais longa até aqui, 1h20, houve uma briga e uma correria se formou, sorte que não durou muito e tudo se restabeleceu. Na seqüência Tancredo chegou com o velho Justino e suas poesias e histórias matutas. O impressionante é sua capacidade de memorizar todas as longas rimas e entonações na voz e ritmo do velho.
Findada as apresentações e terminada a janta os arteiros se espalharam pela cidade para refrescar a garganta. Amanhã será a vez do Manjericão e Nivaldo Motta, nossa primeira dobradinha, o Sul e o Norte dividindo a praça.

Vamo que vamo!!

Márcio Silveira dos Santos
Grupo Teatral Manjericão

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